E por fim, o carnaval. Já tive a experiencia de participar de uma comemoração do equivalente americano no lugar menos improvável: uma escola judia. Oi? sinistro,eu sei,mas aqui em New jersey, por exemplo, há várias famílias judias que celebram o Purim. Talvez esteja pecando aqui em comparar, já que esse feriado comemora a salvação dos judeus e o carnaval comemora...comemora o que mesmo? ah o que eu to querendo dizer é que as crianças se fantasiam e dançam umas músicas hebraicas. Grreeeat!
E como tudo na vida, começou como uma idéia. Então este seria um paralelo, entre tudo o que acontece no Brasil e nos Estados Unidos, sendo o primeiro nossa “hometown” e o segundo o lugar onde nós duas “bumped into each other”. Um paralelo entre as duas metrópoles New York City e São Paulo, e um paralelo do que acontece na vida dessas duas city girls.
domingo, janeiro 30, 2011
Entre a Times Square e a Paulista
E por fim, o carnaval. Já tive a experiencia de participar de uma comemoração do equivalente americano no lugar menos improvável: uma escola judia. Oi? sinistro,eu sei,mas aqui em New jersey, por exemplo, há várias famílias judias que celebram o Purim. Talvez esteja pecando aqui em comparar, já que esse feriado comemora a salvação dos judeus e o carnaval comemora...comemora o que mesmo? ah o que eu to querendo dizer é que as crianças se fantasiam e dançam umas músicas hebraicas. Grreeeat!
domingo, janeiro 16, 2011
Let it snow and let it shine
Turns out I did have to stay home and watch tv the whole day.
Since I asked my host dad to order the brazilian channel Globo, I spend most of my (tv shows orphan) nights watching it, not because I like it, but because I'm addicted and somehow it makes me feel closer to Brazil. And now my snow days. Lately I've been homesick, and I blame it on winter and the cold, making me want to enjoy a day at the beach, to feel the sun on my face and to relax in Fortaleza's warm sea, eating whatever food could not be found in the US.
Boy,maybe this week I'm glad I'm not there, it was my first thought when I heard that the summer rain were ruining my friends weekends. It was when I turned the channel on and saw that it had been raining for days and a lot more than 2days getaways had been ruined. In the meantime, it snowed again outside my window. If only the water there could freeze.
Watching the 'tsunami that felt from the sky', as one of the victims described it, I cried and cried, mostly out of remorse. How could I be mad about the snow when liquid water washed away towns, cars, houses and lives? How can I let winter make me sad ? Paradise turned into hell in minutes. Rivers turned into a sea of mud, destroying from the small weak favela houses to the three-floored mansions; dragging car, buses, houses, bridges, roads. I felt sick every time I saw the dead poll rise. Over 200, over 300, over 600,so far. So far.
.
All the pictures, the videos, the interviews shocked me and made me try to imagine what is like to lose everything. To lose everybody, like a woman that lost 11 relatives. And lose to nature. It's unthinkable and surreal, it's one of those things you cannot see it happening to you or anyone you know.Like the journalist Evaristo Costa said about going through a panic rush after some idiot spread a rumor that another flood was about to happen: "Just think of that nightmare you have that you're sunbathing at the beach and suddenly you see a huge wave in the horizon, coming in your direction, faster than you could ever run". I wonder if it's anything like the fear you feel when you can't find a kid in a mall for one minute, I add, and make that minute hours.
The time now it's not for blaming the old or new president, or the skies, or the accelerated and disordenated growth of the favelas - by the poor, or of the illegal occupation of the mountains in Teresopolis - by the rich. Or even the climate changes like global warming. Not when there are still thousands of people isolated. It's time for mutual support, and we brazilians can sure do that well.
It's surreal, it's sad, but I had to say something about it. I had to say let it snow here and let the sun shine there. My thoughts and prayers to you, Rio.
terça-feira, janeiro 11, 2011
A primeira merda do Ano Novo
Sim, confesse, você também prometeu para você mesmo não cometer os mesmo erros do ano passado. Não perder tanto tempo com bobagens (ou perder mais tempo com bobagens), fazer exercícios físicos, fazer aquele curso que você queria há tanto tempo, não fumar mais (ninguém aguenta mais ter que ficar do lado de fora da balada com você enquanto você fuma), guardar uma grana, investir em alguma coisa, não cair na conversa mole daquele cara que parece ser super legal mas tem aquela carinha de jerk.
E você começou muito bem, all hopeful, fazendo tudo direitinho, passando mais tempo com a família, se divertindo com os amigos, fazendo caminhada, procurando novos rumos para sua vida profissional, mas, eis que chega o belo dia, a primeira merda do Ano Novo. O primeiro cigarro que você fumou, afinal se estressou, quem não se estressa com o trânsito de São Paulo? Brigou com aquele seu amigo, damn it, você até tentou ser mais tolerante, perdeu a data de inscrição do curso de francês, ou pode ser uma merda ainda maior, como cair na conversa daquele cara, o que tem cara de jerk.
Sim, acreditou que ele ia mesmo te ligar depois daquele jantar de negócios, ficou um tempão enrolando na Livraria Cultura (afinal é um dos seus lugares preferidos na Paulista) só que a livraria fecha às 22:00 horas. Tudo bem, você poderia enrolar mais um pouquinho no seu outro lugar preferido, ali pertinho da Paulista, se não tivesse caído a chuva do século. Você é obrigada então a ficar ali embaixo do toldo com mais duas pessoas perdidas e uns turistas que achavam tudo lindo e tiravam fotos fretenicamente, talvez nunca viram uma chuva daquelas na vida e talvez realmente achem Skol a melhor cerveja do mundo. Checa o seu celular, ainda nenhuma ligação, nenhuma mensagem. Ok, admit it my friend, you’ve been stood up. E a chuva do século não vai parar nem tão cedo, então você decide que é a hora de correr na chuva mesmo, porque você não pensou nisso antes e estacionou mais perto? Como tudo na vida tem um lado bom, pelo menos você tinha um guarda-chuva, conseguiu chegar no seu carro e acabou tendo uma noite super agradavél na casa daquela melhor amiga, ah os amigos, e vai começar o ano lendo os livros que você queria tanto ter lido no ano passado.
Não importa qual tenha sido a primeira merda, nem tudo está perdido, o seu lindo sapatinho novo talvez sim, mas foi apenas a primeira merda do ano, shit happens, right? Só para que você recorde que prometeu fazer diferente desta vez, não importa se em São Paulo ou em Jersey ou em qualquer outro lugar, como disse o poeta é dentro de nós que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. E dizem que nunca é tarde para começar não é mesmo? As resoluções de ano novo ficam valendo a partir de agora, trying to keep up, trying to do it differently, still hopeful that 2011 will be just amazing.